Especial Libertadores: Flamengo volta ao torneio em grupo complicado e em busca de campanhas melhores do que nas últimas participações


De volta à Libertadores depois de dois anos, o Flamengo tem como objetivo ir longe na competição e esquecer as pífias últimas campanhas no torneio - em 2012 e em 2014, sequer passou da primeira fase. Terceiro colocado no último Campeonato Brasileiro, o rubro-negro manteve a base de 2016, com destaque para o meia Diego, importante na reta final da competição nacional, e para o atacante peruano Paolo Guerrero, que começou 2017 fazendo mais gols do que nos últimos anos. O Flamengo estreia nesta quarta, dia 8, contra o San Lorenzo, quando o clube retorna ao Maracanã, com expectativa de grande público. O grupo 4 também conta com o Atlético-PR e o Universidad Católica, do Chile.

Em 2017, o Flamengo já entrou em campo em duas competições. No Campeonato Carioca, perdeu a Taça Guanabara para o Fluminense, nos pênaltis, mas chegou à decisão do turno com cinco vitórias em cinco jogos na fase de classificação e mais uma vitória, contra o Vasco, na semifinal. Na Primeira Liga, já está classificado para a fase semifinal, com duas vitórias e um empate em seu grupo. Em dez jogos oficiais no ano, sofreu apenas 5 gols, sendo que três foram do Fluminense no último domingo. 

Elenco

A base da equipe que fez boa campanha no Brasileirão foi mantida, com o goleiro Alex Muralha, o capitão Réver, o volante Willian Arão, o meia Diego e o atacante Guerrero, os principais jogadores da equipe. Na lateral esquerda, a baixa foi Jorge, negociado com o Monaco. O peruano Trauco ocupa a vaga, ainda sem destaque. Outros estrangeiros do elenco são o atacante colombiano Berrío, que ainda se encontra em fase de adaptação, o também colombiano Cuellar e o argentino Conca, principal contratação para a temporada, mas que chegou contundido ao clube e nem estreou. O volante Rômulo, que estava no futebol russo, é outra novidade deste ano.

O clube conta com jogadores que já foram campeões da competição. Berrío foi campeão da última Libertadores pelo Atlético Nacional e Réver também levantou a taça, em 2013, quando também era capitão no Galo. O lateral-direito Pará, que fez um bom Brasileiro, foi campeão pelo Santos, em 2011. O atacante reserva Leandro Damião tem a Libertadores de 2010 no currículo, inclusive com gol na final. Já Willian Arão fez parte do elenco corintiano vencedor em 2012, mas não chegou a atuar.

História na Libertadores
O Flamengo já disputou 12 edições da Libertadores. Campeão em 1981, chegou à fase semifinal em 1982 e em 1984, e às quartas em 1991, 1993 e 2010. Por outro lado, foi eliminado quatro vezes na fase de grupos (1983, 2002, 2012 e 2014). Outro torneio sul-americano conquistado foi a Copa Mercosul, em 1999. 

Os adversários estrangeiros

Universidad Católica

O tradicional clube chileno começou o ano muito mal. É o 15º colocado no Torneio Clasura do Campeonato Chileno, com uma vitória e quatro derrotas - as quatro nos últimos quatro jogos. Apesar do péssimo início, é o atual campeão chileno - conquistou o Torneio Apertura em 2016. Disputa sua 25ª Libertadores e, assim como o Atlético, foi vice-campeã uma vez, em 1993, também perdendo para o São Paulo. Foi semifinalista da Copa Sul-Americana em 2005. O meia argentino Diego Buananotte, ex-River Plate, é o destaque do time.

San Lorenzo

Campeão da Libertadores em 2014 e atual terceiro colocado do Campeonato Argentino (que está parado), o San Lorenzo, do técnico uruguaio Diego Aguirre e do rodado meia Romagnoli, foi vice-campeão argentino em 2016, quando foi derrotado pelo Lanús na final em jogo único. Tem no currículo 15 participações na Libertadores. Foi campeão da Copa Sul-Americana em 2002 e da Copa Mercosul em 2001, quando derrotou o próprio Flamengo na final.

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